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12 de dez. de 2008

Interrupções Final


Nesse, por ora último, texto sobre interrupções, iremos tratar sobre quando somos interrompidos por pessoas.


Nos ambientes modernos de trabalho onde ficamos próximos uns dos outros essa questão exige realmente um comportamento a ser adquirido bastante desafiador, mas, uma vez adquirido, bastante simples de manter.


Tudo é pretexto para as pessoas e para nós também sermos ou permitirmos ser interrompidos, principalmente se estamos frente a algo complexo ou desafiador - para não falar chato e entediante (que não nos ouçam os eternos relatórios).


E a chance de nos desviarmos para algo ao lado, convenhamos, é muito grande.


Funciona mais ou menos como uma válvula de escape e sem percebermos nos plugamos nas interrupções.


O mais desafiador é que isso ocorre com a grande maioria das pessoas que nos cercam. Costumo dizer que é a dança dos incompletos ou o baile dos procrastinadores onde nos confraternizamos em nos enrolar.


Mesmo estando concentrados nas situações acima, sempre seremos testados pelos eternos interruptores de plantão e o melhor mesmo é deixar se expressar que naquele momento você está sendo interrompido e que isso não é bonito nem elegante.


Sendo educado, outra alternativa é o famoso "dá para voltar outra hora? pois agora estou ocupado e o que você tem para mim é super importante e quero estar bem atento e lhe ouvir de verdade!” Também funciona muito bem –“dá para me passar isso por e-mail?” ou, “ ok, me passa um e-mail” e você dá uma cortada logo no início.


Para algumas pessoas, fechar sua agenda para determinados afazeres e não se levantar antes de terminá-los é o melhor remédio.


Apesar de drástico é o que mais funciona comigo, mas como mencionei acima esse comportamento muitas vezes desafiador se torna um grande aliado depois das primeiras vezes que o enfrentamos de verdade e o ultrapassamos.


Mais ou menos como a arrebentação nas primeiras vezes que alguém tenta pegar uma onda. Lembrem-se: os primeiros passos são normalmente os mais difíceis.


Para finalizarmos esse tema, só vejo uma saída para qualquer um dos três tipos de interrupções: praticarmos o estar no agora, e à medida do possível, convivermos com todas os desvios que somos obrigados a fazer, sejam eles internos ou externos.


Estarmos sempre corrigindo a rota: essa é a maior tomada de consciência também nessa questão, e aqui, como em várias outras situações, atravessar a linha de chegada é a única rota a ser seguida.


Para temas complexos como esse procure truques sofisticados, pois quanto melhor você aplicá-los, mais eficiente e produtivo você se torna.


Como meta procure se manter no seu tempo e abastecer o sistema regularmente, esses dois comportamentos diminui a probabilidade, e intensidade, de como você se relaciona nesse baile.

Com certeza voltaremos a esse tema mas por ora espero ter levantado algumas questões pertinentes.


Marco A Darvas

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