“Nada em excesso e conhe-ce a ti mesmo” essa inscrição no portal do Oráculos de Delfos na Grécia antiga deve ser observada quando nos vemos compulsivamente fazendo algo que acaba de alguma maneira “ ficando maior que a gente”.
Acima menciono grandes mudanças, que ficam mais fáceis de serem enfrentadas quando começamos com pequenas mudanças, pois o que faz a grande diferença, são aqueles pequenos inúmeros hábitos que acabam nos comendo pelas beiradas e por teimosia preguiça e “vicio” continuamos fazendo sempre do mesmo jeito.
Destaco em meus cursos, e isso não é um mero jogo de palavras, que o melhor hábito que um ser humano pode adquirir, é o hábito de saber quando se deve mudar de hábito, ou melhor, colocar outro no lugar. Só mudamos de hábito quando o substituimos por um outro.
Mudanças comportamentais não são simples. Deparamos com recomendações das mais diversas especialidades seja ela nutricional, de saúde, métodos, técnicas, fórmulas infáliveis e rápidamente passamos para o o famoso “tenho que”, me alimentar adequadamente meditar duas vezes por dia dormir não sei quantas horas fazer atividade física regular, etc e tal.
Entendemos, aceitamos, concordamos, mas mesmo assim não é fácil mudarmos comportamentos, hábitos ou vícios que nos dificultam sermos produtivos, realizados e felizes com o nosso dia a dia, e principalmente cumprimos com aquilo que de alguma maneira nos comprometemos.
É duro mudarmos, ou mantermos nossos compromissos porquê? Por várias razões, no nível físico, o corpo e as células estão acostumadas com essa rotina comportamental, estamos viciados nisso, não sabemos ou nos sentimos extremamente desconfortáveis em fazermos diferente.
No nível mental fazemos determinadas coisas no piloto automático liderado pelo subconsciente. Quando, “resolvemos” trazer para o consciente, apesar de termos dado o primeiro e essencial passo passamos a nos frustrar com a nossa incapacidade de mudarmos.
O que muitas vezes dificulta é o “pensar” em fazer algo lembre-se quanto mais pensamos em algo menos conseguimos fazê-lo. O que ocorrre é que o questionamento e a energia dispendida fica muito maior, e muitas, muitas e muitas vezes.... desisistimos.
Para mudar um comportamento ou adquirir um hábito a criação de truques e ou um ritual aumenta sobremaneira as suas chances. Um truque e algo que nós criamos que nos apóia e de alguma forma acaba fazendo por nós, já um ritual é a criação de situações que nos estimulam a aquele empurrão final ou definitivo que acaba sendo um fator determinante para que consigamos atingir algo que queremos ou, principalmente, temos dificuldade em fazer.
Frase cunhada pelo David Allen e que eu endosso em todos esses anos trabalhando com pressoas:
“As pessoas mais eficientes e produtivas que eu conheço são aquelas que praticam os melhores truques”.
Repare como o seu chefe, ou alguém que você renconhece como eficiente não é cheio de manias, truques e rituais que deixam os outros “sem saída”.
Quando um truque é bom? Quando e enquanto ele funciona, pois adiantar o relógio para não se atrasar funciona até a sua cabeça começar a boicotar esse truque.
Venha aprender a criar truques que funcionam, e quando deixam de funcionar, automáticamente você cria um outro para colocar no lugar.
Estamos o tempo todo sendo desafiados a estarmos no aqui e agora fazendo uma coisa de cada vez. Conheça o trabalho do Darvas e enfrente esse desafio mais bem equipado.
Marco A Darvas é coach e palestrante na área de Produtividade pessoal.
14 de dez. de 2007
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