Esse artigo é exclusivamente comportamental, longo e complexo, por isso iniciamos com uma enquete entre os frequentadores deste blog, cujo resultado está ao lado.
Devo citar isso na conclusão ( último artigo da série ) mas dou uma pitada aqui no começo:
O que surge na nossa vida, de alguma maneira criamos, provocamos ou permitimos.
Para tratarmos todos os itens referentes ao tema separei a questão em três partes.
- Você é interrompido pelos outros ou por você mesmo? E hoje é por onde começaremos.
- Depois de amanhã trataremos de telefones, e-mails e afins.
- E por fim na sexta trataremos do tema sob a ótica de ser interrompido por pessoas sejam elas superiores, colegas, clientes, subordinados, pessoas que passam ( a senhora do café) e outros .
Para combater de frente, e de verdade, essa praga número um - as interrupções, seja dentro ou fora do mundo corporativo, você deve se tornar mestre em uma excelente virtude muito necessária nessa e em várias situações delicadas: o hábito da Observação Neutra.
Procure mapear, através da ON, quando, quanto e por quem você é interrompido.
Primeiro: você é interrompido só pelos outros ou por você também? Você se pega indo fazer alguma coisa e, de repente, no meio do caminho, você não sabe de onde veio para onde vai. Você está indo lavar o carro, quando perto da porta, se depara com uma conta para pagar, e, quando você se percebe está pegando uma vasilha ou copo para aguar aquela planta, que está ali próxima, necessitando de água desde antes de ontem e, de repente, o telefone toca.... e você sai às pressas para aquela reunião importante. O mesmo vale para o mundo corporativo: que no meio de algo super importante, você se lembra daquele e-mail que seu chefe está esperando e, quando você se conecta na sua caixa de entrada, aquela enxurrada de novos e-mails te leva para um dia nunca antes imaginado. Em outras palavras, você não precisou de nada e de ninguém para te interromper. Você, por si só, consegue começar não só uma coisa, mas oito ao mesmo tempo e largá-las, segundos depois de começá-las, com a sensação que tudo e todos te interrompem o tempo inteiro.
Não se desespere ou se culpe, como diria Paulo Gaudêncio: o problema não é ter problema mas o problema é ter um problema e tirar patente -acredite você não está sozinho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário